Quando a vida se torna insuportável, e encarar o mundo se torna cada vez mais difícil é hora de parar tudo e se recriar. Foi exatamente o que fiz nessa semana. Abstrai, porém permanecendo com os dois pés no chão (talvez 4).
Embora tenha descoberto prazeres da vida como comer, misturar culturas, desafiar a comunicação, conhecer outras culturas, pessoas e lugares, descobrir a palavra que melhor me defina, eu ainda não sei o que quero fazer da vida.
Motivos são vários, poderia criar um livro de mais de uma centena de páginas com todos eles. Antes eu precise aceitar o principal deles: eu protelo a todo o momento assumir a minha própria vida, fico esperando o outro me dizer o que fazer, o que quer, para só então eu entrar no mesmo ritmo e ir junto.
Talvez eu saiba o que quero da minha vida, só não saiba o caminho a seguir, sempre fizeram por mim. Sim esses dias possibilitaram certa evolução,, mas não ao ponto de sucumbir o medo do enfrentamento com o mundo, o “não ligar para o outro” (o que vão achar).
Mas há algumas coisas que são certas: preciso rever uma série de conceitos, dentre eles o fato do medo, do receio de assumir minha própria vida. Outros conceitos são pontos de vista, opiniões, algumas criticas de algumas situações.
Afinal não é possível trilhar caminhos novos com velhos sapatos, eles podem até ser confortáveis, não machucar, mas podem estar gastos e causarem lesões irreversíveis.
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