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segunda-feira, 16 de maio de 2011

A vida é como uma vela





As velas foram criadas com um único intuito: iluminar. Em outras palavras a única função de uma vela é iluminar, todas as outras utilidades e funções que atribuem a ela, são secundárias: limpeza de aço, religioso, decoração, etc.

Trata-se de objetivos secundários porque não são inatos, foram atribuídos. Por outro lado o objetivo primordial – iluminar – só se cumpre a partir do momento em que se acende o pavio, se não acender, será mais um objeto levado a funções secundárias.

A vida é assim também, tem um objetivo principal, uma meta a ser alcançada. Nem todos têm a consciência, ou reconhecem qual é o seu objetivo, qual o sentido da sua existência. Uma minoria descobrem, é daí que vem o sucesso.

Não me refiro sucesso internacional, ou de mídia. Não! Refiro-me ao sucesso pessoal, àquele que a pessoa se sente plena e feliz. O que não quer dizer que chegou ao fim da linha, velas acabam, mas tem de ir até o final iluminando.

Não é fácil descobrir esse sentido primordial da vida, assim acabamos por nos dedicarmos a questões secundárias, uns podem se sentir infelizes, perdidos, frustrados, enquanto outros abarcam esse secundarismo como verdades, e conseguem fazer deles caminhos até a questão central: pra que existo?

Há outra questão que envolve, não vivemos isoladamente, uma vela ilumina sozinha, mas o ser humano não. Como nas velas o ser humano tem por hábito desejar e impor como o outro deva ser, ou como ele deve conquistar sua própria luz. Porém seres humanos não são velas, há algo ou alguma coisa que os orienta, que não são as mãos humanas.

Assim quando formamos o ser não podemos moldá-los como velas, mas orientá-los quanto à forma, quais caminhos pode trilhar, mostrá-los quais opções têm. E isso é um desafio grande para a família: não atribuir ou impor ao outro aquilo que eu acho que seria minha fonte de vida, meu brilho. Pois cada um de nós tem um brilho próprio, tem uma chama a ser acesa diferente.

E essa dinâmica de atingir o motivo, o objetivo da nossa existência a qual chamamos de missão, e devemos buscá-la antes que a nossa vela se apague.

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