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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Mais um engodo para população de Juiz de Fora


Uma nova novela se inicia, e como muitas que acontecem em Juiz de Fora, mais uma vez o povo não decidirá o final: Mais uma vez, aqueles que deveriam representar e legislar em prol da população o faz em benefício próprio, justificam que é melhoria para o povo.

A câmara municipal de Juiz de Fora anunciou hoje a formalização das negociações sobre a concessão da construção do novo prédio da câmara municipal. Em reunião realizada no dia de hoje com superintendentes da Caixa Econômica Federal, o presidente da câmara, pastor Carlos, entregou o projeto e a proposta, que consistem em a Caixa custear a construção do novo prédio no terreno que hoje é o Terreirão do Samba, em troca da concessão do uso do Pálacio Barbosa Lima e do anexo Ignácio Halfeld, ambos no Parque Halfeld e ocupados pelo legislativo.

Apesar do município não custear a obra, certamente dinheiro publico será gasto, afinal uma nova construção vai exigir uma nova decoração, ou será que vão querer mobiliário antigo na “nova casa”. Não será nada estranho se o município mais uma vez facilitar as negociações favorecendo a Caixa Econômica isenção de tributos e impostos como fez com algumas empresas para que escolhessem Juiz de Fora para se instalarem.

O poder executivo já autorizou a transação para a construção do novo prédio da câmara,  a qual segundo o vereador à frente das negociações,  é uma das grandes metas da nova mesa diretora da Câmara, pois beneficiará a população a partir da ampliação do espaço, e consequentemente dos atendimentos e qualidade dos mesmos.

Não é errado afirmar que o atendimento da Câmara poderia ser melhor, mas não está mais precário que as ruas da cidade, do que a saúde, do que o transporte urbano, e outras tantas questões sociais da cidade. É um absurdo, termos representantes que não representa em nada a população. Pior! É termos vereadores cuja prioridade seja novo prédio para sediar a Câmara Municipal da cidade, enquanto inúmeras casas estão em situação de risco, unidades básicas de saúde necessitam reformas, assim como escolas.

É desalentador que a “Nova Juiz de Fora” seja nova apenas para uma minoria, para aqueles que acreditam que têm o poder nas mãos. Enquanto quem tem realmente o poder permaneça ainda na “Velha Juiz de Fora”, com todos os problemas que foram prometidos as soluções na época de campanha eleitoral, mas que muito pouco ou quase nada se fez.
Como mudar? Fácil, porém só em 2012.

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