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sábado, 10 de julho de 2010

Devaneando

Deitada neste frio leito, mais parece ao relento
Na solidão da luz da lua e do barulho do trem
Na tentativa de encontrar estrelas, já não sei se você vem
As horas passam lentamente em meu ser,
Mas rápido no relógio central e já não te lembro ávido.
As promessas se foram, como as mentiras que se amam.
Meu peito agora apertado espera ser remendado
Com tecidos verdadeiros, que não se destroça com vidraceiros.
Onde está aquele amor de quando me querias com ardor
Hoje só deixou pavor e uma vazio por favor.
Devolva-me o que te ofereci, sem mesmo saber por aonde ir
Esconde-se à sombra da lua, atrás de uma mulher toda nua.
Será que te faz esquecer ou faz sofrer
Lembrando-te do inverno quente, no meu coração ardente.

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