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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Entre os extremos o vazio.

Não há dias nublados, há dias negros. Quando o sol resolve aparecer pode trazer estragos: a insolação pode se traduzir em manias, dívidas, medos, ansiedade, hiperatividade, como se o sol fosse único e os dias negros não aparecessem.

Uma frase pode acabar com um dia, um ato com uma amizade e uma cena com a vontade.
A mistura de sensações vai desde a compulsão alimentar até uma falta de apetite, quem sabe anorexia.

Em determinada hora os segundos passam feitos meses, e na hora seguinte parece estar em um trem de metrô em movimento, daqueles que se olha o pichado das paredes e só de vê algo correndo.

Às vezes tentam ser Indianas Jones, que todos veem, que fazem com que sejam percebidos, em outros são Rubem Fonseca, passam quase que anônimo, mas sabemos que existem.

Em determinados momentos quer os pés no chão, em outros tantos quer voar, afinal pra que pés no chão se todos querem voar?

Confundem-se explicando demais, ou peca por se ausentar de explicações. Choca de qualquer maneira, ou por ser realista, ou por ser futurista.

Podem se fazer de super-herói, quando na verdade querem ser salvos. Podem funcionar apenas com provocações, como podem se anular.

Esse vazio entre extremos que vive uma pessoa com transtorno bipolar de humor, o que muitos adoram chamar por ai de mania do momento, doença da moda, ou simplesmente “piti”.

Agora tente viver em extremos com vazios entre eles.

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