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sábado, 20 de setembro de 2008

Lavagem cerebral


“ Será que eu escutei o que ninguém dizia
Será que eu falei o que ninguém ouvia
“Eu não vou me adaptar...”

Essas palavras de Arnaldo Antunes traduzem muito bem um momento atual meu, as vezes leio alguns posts, ouço algumas coisas pela rua, e parece que perdi algum capitulo desse seriado, porque pra novela já passou da época de acabar faz tempo!

Depois de a ciência provar que algumas pessoas antes de sofrerem uma taque epiléptico sentei um cheiro ( as vezes odor), agora, provavelmente, ela deve pesquisar os cheiros que rolam no ar nos momentos que antecedem o pleito eleitoral.

Isso mesmo o cheiro que embriaga a todos, e aos mais afoitos causa uma lavagem cerebral, basta saber se é o cheiro que causa isso ou o ataque que vem depois dele.

Em particular muitos moradores de Juiz de Fora estão sentindo este cheiro e sofrendo as conseqüências que aparecem junto a ele. Os sintomas vão desde um desconforto e variação no humor até agressividade, delinqüência, desenvolvimento de personalidade criminosa, além de delírios e alucinações.

Há relatos já de cheiros de flor, pipoca e chocolate e algo ardido, não se sabe se mais algum foi sentido, mas acredita-se que provavelmente ainda se sentirá cheiro de esterco ou dejetos humanos. Estamos no aguardo.

Os acometidos começam a se manifestar por um fanatismo descomunal dentro de um tema específico, idolatram uma pessoa, que geralmente concorre a algum cargo, prova algo parecido.

A pessoa idolatrada se torna semi –deus para o acometido por esse novo transtorno que ainda tem nome desconhecido, mas sabe-se que interfere na função senso-perceptivo da pessoa causando problema de discernimento. Há um grupo de estudiosos que está chamando a nova doença, que é sazonal de Transtorno da síndrome eleitora fanática adquirida, outros de Transtorno de Poliana, todos são felizes e o idolatrado o homem perfeito.

Se fosse na Grécia Antiga, certamente alguns filósofos poderiam acreditar que conheciam Deus, pois o acometido pelo transtorno é incapaz de perceber os defeitos do seu idolatrado, transformando em toda a sua magnitude na perfeição, o símbolo do perfeito que os gregos tanto procuravam.O possível tratamento também ainda está em estudo, mas acredita-se que seja uma dose de conhecimento de causa, juntamente com uma pitada de ética, e um punhado de caráter.

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