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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Quem pensa que a renuncia de Renan tem haver somente com questões de absolvição do mesmo nos processos que está respondendo, precisa rever algumas pautas do Governo.

Renan tinha todos os dias até semana passada para renunciar, deixou para os quarenta e cinco minutos do segundo tempo, para parecer mais um apelo à sua crucificarão . Mas se formos um pouquinho mais além veremos que essa jogada não foi somente marketing pessoal, mas um recurso partidário.

O PMDB tem hoje 17 dos 20 votos dos senadores do seu partido a favor da CPMF. Esta seria votada na próxima quinta-feira ( amanhã), com agora a escolha da substituição de Renan na presidência do senado a votação da CPMF terá que ser adiada até semana que vem.

Nada mal pro PMDB e pro governo que precisa de 49 votos, pois se trata de uma emenda constitucional o governo precisa ter aprovação de dois quintos da casa para a aprovação. O governo precisa convencer mais gente, e uma dos votos em dúvida do PMDB a favor da CPMF é justamente um dos nomes cogitados para suceder Renan.

Isso prova mais uma vez que PMDB e PT estão sempre de mãozinhas dadas nas decisões e nas “transações” políticos financeiras. Haja vista que os cofres do PMDB estão relativamente vazios.

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