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terça-feira, 16 de outubro de 2012

NOTA DE REPÚDIO A SEGURANÇA E A REITORIA DA UFJF



Dia 11 de outubro de 2012 por volta das 17:00h uma nuvem negra circundava a área do DAENG. Cerca de 20 homens da segurança patrimonial fechavam o espaço dos alunos, após ameaçarem arrombar a porta do diretório acadêmico para “apreender” bebidas “proibidas” foram avisados que seriam gravados, quando 4 seguranças sobre a ordem do chefe da segurança começaram a perseguir um aluno para “apreender” o celular, outro aluno correu atrás dizendo para não pegarem o celular, então o mesmo foi covardemente agredido.

A ação foi embasada na portaria n°333 de 19/04/2012 (http://www.ufjf.br/portal/50-anos/resultado-busca/?q=Portaria+333) ad referendum(para apreciação), aplicada após um incidente ocorrido durante uma calourada no Instituto de Artes e Design(IAD) no dia 13/04/2012. No mesmo dia ocorria uma festa no DAENG que transcorreu na total normalidade, porém no evento fechado realizado por uma empresa privada de eventos no IAD uma jovem de 17 anos teria sido estuprada, o que até hoje não foi esclarecido. A portaria tratara de dois pontos, da instituição de uma comissão de sindicância para a apuração dos fatos e da conveniência da não realização de atividades festivas que não sejam ligados diretamente às atividades-fins de Ensino, Pesquisa e Extensão, e nem às atividades-meio de Assistência, durante a apuração dos fatos.

A violência contra a mulher manifesta-se em nossa sociedade de várias formas, e adquire variados conceitos que em geral são definidos em diversos termos, como violência doméstica, sexual, psicológica, socioeconômica, etc. Em nossa universidade a inexistencia de uma política voltada para as mães(alunas e funcionárias), principalmente as carentes demonstra o grau de inclinação da UFJF para a resolução de tais problemas, portanto a portaria que busca impedir nossa socialização e o uso de espaços públicos que são por direito nossos, não passa de uma manobra contra a livre organização dos alunos.

Esta agressão não pode passar em branco pois não se trata apenas de um ato de covardia, mas sim de todo um pacote de ataques à nossa já precária condição de ensino. Por isso chamamos todos aqueles que não querem mais aceitar tamanha atrocidade a se levantar e exigir da reitoria punição à todos os guardas envolvidos além também do fim imediato da portaria nº333.

COLETIVO SEMEANDO

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