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sábado, 17 de julho de 2010

respondendo...

Como alguns que me acompanham aqui no blog eu resisto muito para publicar comentários, mas nos últimos dias, tenho escolhido alguns e publicado. Um dos últimos post meu, falando sobre ser chamada de louca, rendeu alguns comentários.
Um deles dentre uma série de ofensas, a pessoa questionou em ser chamada de louca em publico e em particular, se eu vejo diferença.

Achei intrigando, me provocou, e me causou uma reflexão. Realmente há uma diferença, entre uma pessoa chegar e te chamar de louca em publico (numa comunidade, num site, numa palestra, numa sala de aula, por exemplo) e ser chamada de louca em particular (quando interage com uma pessoa.

Geralmente quando a “ofensa” é publica é uma tentativa de te desmoronar, desestruturar, humilhar, pode ser sim considerado bullying e difamação. Isto é, se a pessoa não esteja colocando uma conotação de coragem na sua loucura. Vamos exemplificar:

Suponhamos que você está proferindo uma palestra, uma pessoa pede a palavra para efetuar uma pergunta e lhe diz “ Você é louca em trazer tamanha problemática desse prisma, gostaria de parabenizá-la por isso...” . nesse caso você percebe que não há um sentido de atacar a outra pessoa, a palavra louca poderia ter sido trocada por corajosa.

Agora vamos a outra situação: Numa palestra uma pessoa pede a palavra e lhe diz que “ você é louca, nãos abe o que está dizendo, deveria ser processada pelo o que disse...”. Nesse caso tentam lhe tirar um conhecimento, ou te desfavorecer diante dos demais presentes.

Assim, acontece no particular, quando o louca entra numa conversa amena, amistosa, talvez tenha uma conotação positiva. Mas quando acontece em meio a um desentendimento, ai a conotação sem dúvida que seja de desestabilização, de ataque, de xingamento.

No caso do meu texto não foi querendo dizer que sou corajosa, ou algo positivo, tentaram sim um ataque direto a mim. Porém não me afetou devido ao sítio que se deu, numa informalidade, em algo plenamente passível de substituição, sem prejuízo à minha vida.

Aí entro com uma frase que carrego sempre comigo do Pe Fábio de Melo “Só fazem comigo aquilo que eu autorizo que façam”. Então não preciso me preocupar em defender-me judicialmente, ou procurar direitos, etc. Pois veio de alguém leigo, que tenta se defender (prefiro acreditar em defesa do que mascarando situações ilícitas).

Não utilizo a filosofia do mar: “quando estiver no mar, e observar uma onda muito grande vindo em sua direção não fuja dela, vá ao seu encontro o quanto antes”. Assim eu penso em alguns momentos, não adianta fugir, mas nem sempre ir de encontro ao problema, não tentando reverter a situação, não buscando justiça com “ as próprias mãos”. Às vezes a situação não requer providências drásticas, apenas conscientização.

No caso em questão eu achei que a conscientização era o suficiente, afinal, não adianta dar murro em ponta de faca.

2 comentários:

Angela Dal Pos - Morena de Pintas disse...

Muito interessante seu blog. Aproveito para convidá-la para conhecer e seguir o Morena de Pintas. abs

Angela Dal Pos - Morena de Pintas disse...

muito interessante seu blog! Aproveito para convidá-la para conhecer e seguir o morena de pintas. abs