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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Nem só das próprias idéias vive um pensador


Andaram me perguntando em comentários porque passo alguns dias sem postar, e quando retorno apresento uma reprodução do pensamento de outro autor ( com os devidos créditos ao mesmo claro!).

O fato é simples, o título do texto já diz: nem só dos próprios pensamentos vive um pensador!
Logicamente não sou uma pensadora consagrada de renome, mas todos nós somos pensadores, uns com facilidade de exteriorizar o que pensam, traduzir em palavras o próprio pensamento, outros não.

O fato é que o nosso pensamento é formado a partir das circunstâncias vividas, das provocações recebidas. É como se fosse um impulso nervoso. Você espeta um alfinete no dedo, os impulsos, através das sinapses, passam essa informação ao cérebro e envia a sensação de dor. Com o pensamento é assim, você recebe uma provocação, uma informação, ela é processada pelo cérebro, e codificada em pensamento. Assim se você receber o pensamento de alguém como informação, você pode codificá-la como seu pensamento (também).

Não se trata de plágio, afinal ao você fazer uso pra si do pensamento ( escritos) de alguém, cada leitor vai assimilá-lo conforme sua circunstâncias, seu momento, sua vivência, seus conhecimentos.

Ora se a codificação de uma leitura é de forma individualizada, assim como a interpretação do mesmo fragmento textual, porque reproduzir o pensamento alheio? Simplesmente pelo fato dele ser completo, não precisa de maiores explicações. É o que é e pronto.

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