A crítica

Muito se fala em crítica construtiva e destrutiva. Obviamente são opostas, enquanto uma incentiva, e colabora para melhoria de algo, acrescenta algo. Enquanto que a outra tem um único objetivo de apontar erros, o que não acrescenta nada ao fato criticado.

A crítica nada mais é do que a análise de determinada circunstância que pode ser apresentada em forma de texto, vídeo, artes. Porém é uma análise fundamentada em conhecimentos prévios sobre o assunto, sem dúvida que expressa de certa forma uma opinião, no entanto, esta opinião é cientificamente, ou pelo menos fundamentada no conhecimento acerca do assunto.

Quando ocorre a crítica sem fundamentação teórica para tal, sem o devido conhecimento, esta deixa de ser crítica e passa a ser uma simples apreciação do fato, ou seja, uma opinião. Dependendo do conteúdo da crítica pode ser considerado apenas um conselho. Já quando essa opinião apresenta somente os erros, as falhas sem propor devidamente uma alternativa de melhoria, a isto chamamos de ataque.

Logo o que muito ouvimos e lemos são ataques ou achismos de pessoas que não tem o objetivo de análise, apenas fazer com que o autor da situação, do tema analisado sinta-se mal e até desista de dar continuidade ao trabalho. Outras vezes essas pessoas fazem estes ataques, mascarados em críticas destrutivas, sentem inveja da capacidade do outro. Até mesmo sentem a sua incapacidade de fazer o mesmo ou até melhor.

O fato é que críticas são necessárias, são elas que nortearão os trabalhos, os comportamentos. E mesmo que apresentem algo negativo nelas, se fundamentado e apresentado alternativas que poderiam substituir as falhas, devem ser recebidas como forma de aprendizado, crescimento. Já as famosas criticas destrutiva,s que de nada são críticas, devem ser recebidas apenas como ataques pessoais, e nos servem para fortalecer.

Receber críticas é um retorno seguro de que o nosso trabalho, esforço, está sendo visto, reconhecido e analisado. Não devemos temer às críticas.