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domingo, 30 de setembro de 2018

Escolhas e circunstâncias

"Eu sou eu e minhas circunstâncias" Ortega y Gasset

O livre poder de escolha é fabuloso. É um dos vértices da tal liberdade, que não é só pra contrariar.

Porém as minhas escolhas dependem unicamente de quem sou: do meu conhecimento, das minhas experiências, do meu caráter, da minha ética.

Assim, seu opto por algo divergente da maioria, não quer dizer que eu esteja errada, tão pouco certa e vice versa.

Significa  que minhas circunstâncias,  tudo que vivo, sinto me levaram fazer tais escolhas.

Assim se escolho repetições, que dizer que em algum momento da vida deixei de criar, de construir minhas circunstâncias, e tomei de outrem como minhas.

Pode ser cômodo em alguns momentos, mas não  será autônomo, legítimo, uma vez que o que o outro vive é totalmente divergente do que eu vivo, mesmo se parecer semelhante.

Dessa forma ao escolher, construo um posicionamento único, intransferível e intransponível. Não posso imputar ao outro minhas escolhas, como também não posso impor a quem quer que seja.

Daí surge a necessidade do diálogo, da argumentação. Que nada mais são do que oferecer ao outro experiências, conhecimento para que ele faça a escolha dele.




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