E o amor? Ah o amor!
Inícios tão clichês, histórias diversificadas de pessoas
cúmplices.
Um sentimento de bondade, que não depende só dela para
existir.
Aliás, quem falou que o amor precisa de história anterior
para acontecer?
O amor não é consequência, é causa! É inicio. É capaz de se
recriar, reinventar, renovar sem que para isto precise diversificar histórias.
O amor não sobrevive apenas de bondade, de conto de fadas.
Isso é utopia, é sonho.
O que fortalece o amor não são sentimentos, são pessoas, são
vivências.
Ele pode até começar num olhar, mas só se concretiza com as
ações: com o que fazemos para o outro, com o outro.
Engana-se quem acredita que amor rima com dor. Se faz doer, é
um sentimento que você acha que é amor.
Também não combina com sofrer, a dificuldade que temos no
amor é oportunidade do crescimento. É o elixir do fortalecimento mundano.
O amor não é uno, é compartilhado, dito em letras, versos,
gestos e até mesmo na exigência do silêncio.
Talvez nosso respirador emocional nos momentos mais difíceis
que atravessamos.
Somente através do amor que podemos enxergar no outro tudo
aquilo que ele pode nos dar, sem nem mesmo o outro nos oferecer.
E embora possa parecer contraditório, conceituado no
discurso de que os opostos se atraem, o amor não se subtrai, não se completa, se soma para haver equilíbrio.
Esse é nosso sentimento... Racional ou não, não importa.
Basta amar... Mesmo sem saber, afinal amor não tem passado!
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