Acabo de assistir ao filme com o mesmo título deste texto, na verdade eu deveria esperar pelo menos sete dias para escrevê-lo. As idéias precisam ser maturadas. Mas a minha ansiedade, talvez medo de enfrentamento da realidade faça eu escrever quase que de imediato. Assim, pode ser que as idéias, hoje, aqui expostas possam mudar daqui alguns dias, ou não...
O enredo do filme basicamente trata do ceticismo acerca do exorcismo, das obsessões, possessões demoníacas frente à ciência. A quem veja somente isso no filme, mas talvez meu ceticismo não me permita acreditar nisto, que seja só isso, relatar um fato real.
Não entrarei no mérito de que exista exorcistas, que fazem um trabalho religioso sério, por não ter familiaridade com o tema, prefiro não cometer equívocos. Mas tratarei de um aspecto que o filme me despertou: o enfrentamento dos medos.
No filme o jovem busca respostas para seus conflitos na religião e se depara com a possibilidade de se transformar em exorcista. No desenrolar da história percebe-se que a todo o momento ele busca justificativas para explicar as coisas, mesmo que por mais absurdas, e acaba tendo sinais do caminho a seguir. Enquanto isso tem de enfrentar suas dificuldades – as recordações, as quais só ficam claras mesmo ao final da trama.
Há uma frase bastante marcante no filme em que o personagem diz: se eu acredito no diabo eu acredito em Deus. Transformemos isso em realidade humana, ou seja, racional livre de qualquer crença, dogma ou emoção. Na verdade se acreditamos que existe algo errado, automaticamente nos remetemos a uma situação correta, É uma dualidade freqüente, é ai que entra a questão “nunca estamos sozinhos”: não existe evento algum, nem mesmo a existência humana isoladamente. Vivemos um paradoxo constante.
Voltando à temática do filme ( precisamente a existência de um demônio ou doença mental) ao passarmos por determinada situação e não a enfrentamos adequadamente, quer seja por ignorância ou negligência, acabamos por criar medos, barreiras, impedimentos de enfrentamento, e isso depois de certo tempo toma proporções tamanha que deixa de ser medo e passa a algo maior – talvez demônio.
Dessa forma, diante de uma situação de tamanha contrariedade, de medo, demoníaca acabamos por tomar atitudes que muitas vezes não seria nossa real opção, mas a que conseguimos devido a escolhas (de não enfrentamento) do passado. Algumas vezes esse comportamento alterado devido a essa força negativa atuando em nós, leva-nos a doenças ditas mentais.
Enfrentar esse demônio requer coragem, pois exige um auto conhecimento, enfrentar a verdade por pior que ela seja. Uma espécie de exorcismo, não?
Vale lembrar que muitas vezes a estática da vida se deve a estes demônios que criamos até mesmo de forma inconsciente, em forma de fuga da realidade. E exatamente esse demônio, e somente ele, é capaz de te trazer a luz da razão, da vida. E por sua vez é essa própria vida estática que te dá sinais de onde o demônio está, em forma de que personagem ele vai se manifestar a você.
Isso me remete a uma letra de uma música cantada por Pe Fábio de Melo e Roupa Nova que diz: “Se procurares bem saberás que tens na fraqueza a tua força/ E o que te faz cair pode se tornar o impulso pra vitória”.
Bom, essa é uma forma metaforizada de interpretar o filme, pode ser um medo de enfrentar a realidade da existência de obsessões. Pode ainda ser o diabo atuando em mim, pode ser que amanhã essa fuga se transforme em demônio. Mas se esse for o caso a vida me mostrará. Afinal só é possível reconhecer o diabo quando se acredita nele!
O enredo do filme basicamente trata do ceticismo acerca do exorcismo, das obsessões, possessões demoníacas frente à ciência. A quem veja somente isso no filme, mas talvez meu ceticismo não me permita acreditar nisto, que seja só isso, relatar um fato real.
Não entrarei no mérito de que exista exorcistas, que fazem um trabalho religioso sério, por não ter familiaridade com o tema, prefiro não cometer equívocos. Mas tratarei de um aspecto que o filme me despertou: o enfrentamento dos medos.
No filme o jovem busca respostas para seus conflitos na religião e se depara com a possibilidade de se transformar em exorcista. No desenrolar da história percebe-se que a todo o momento ele busca justificativas para explicar as coisas, mesmo que por mais absurdas, e acaba tendo sinais do caminho a seguir. Enquanto isso tem de enfrentar suas dificuldades – as recordações, as quais só ficam claras mesmo ao final da trama.
Há uma frase bastante marcante no filme em que o personagem diz: se eu acredito no diabo eu acredito em Deus. Transformemos isso em realidade humana, ou seja, racional livre de qualquer crença, dogma ou emoção. Na verdade se acreditamos que existe algo errado, automaticamente nos remetemos a uma situação correta, É uma dualidade freqüente, é ai que entra a questão “nunca estamos sozinhos”: não existe evento algum, nem mesmo a existência humana isoladamente. Vivemos um paradoxo constante.
Voltando à temática do filme ( precisamente a existência de um demônio ou doença mental) ao passarmos por determinada situação e não a enfrentamos adequadamente, quer seja por ignorância ou negligência, acabamos por criar medos, barreiras, impedimentos de enfrentamento, e isso depois de certo tempo toma proporções tamanha que deixa de ser medo e passa a algo maior – talvez demônio.
Dessa forma, diante de uma situação de tamanha contrariedade, de medo, demoníaca acabamos por tomar atitudes que muitas vezes não seria nossa real opção, mas a que conseguimos devido a escolhas (de não enfrentamento) do passado. Algumas vezes esse comportamento alterado devido a essa força negativa atuando em nós, leva-nos a doenças ditas mentais.
Enfrentar esse demônio requer coragem, pois exige um auto conhecimento, enfrentar a verdade por pior que ela seja. Uma espécie de exorcismo, não?
Vale lembrar que muitas vezes a estática da vida se deve a estes demônios que criamos até mesmo de forma inconsciente, em forma de fuga da realidade. E exatamente esse demônio, e somente ele, é capaz de te trazer a luz da razão, da vida. E por sua vez é essa própria vida estática que te dá sinais de onde o demônio está, em forma de que personagem ele vai se manifestar a você.
Isso me remete a uma letra de uma música cantada por Pe Fábio de Melo e Roupa Nova que diz: “Se procurares bem saberás que tens na fraqueza a tua força/ E o que te faz cair pode se tornar o impulso pra vitória”.
Bom, essa é uma forma metaforizada de interpretar o filme, pode ser um medo de enfrentar a realidade da existência de obsessões. Pode ainda ser o diabo atuando em mim, pode ser que amanhã essa fuga se transforme em demônio. Mas se esse for o caso a vida me mostrará. Afinal só é possível reconhecer o diabo quando se acredita nele!
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