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domingo, 8 de agosto de 2010

Eu me perdi

Talvez tenha acreditado que a vida fosse um jogo,
E não um caminho que podia ser ou não tortuoso.
Andei por tabuleiros estranhos, esbarrei em peças.
Vi-me presa em cartas estáticas.

Um mundo de fantasia se abriu a minha frente.
Podia ser a colombina em busca do pierrô,
Ou um monstro assustador, que assombrava a noite.
Podia voar ou nadar, sem mesmo usar asas e pés.

Acreditei no mundo cor de rosa, mas se fez de cinza
Acreditei na igualdade, quando a hierarquia prevalecia.
Criei expectativas, mas na verdade eram ilusões
Confundi o conceito de amor com o da solidão.

Não se trata de loucura, tão pouco de devaneio.
Um mundo obscuro, mas tão próximo de todos
Embriagante como aguardente, e fácil se vicia
O resultado pode ser desastroso, difícil a cura.

Conseqüências? Consegui muitas, algumas perigosas
Olho o jardim a minha frente, que apesar de lindo é confuso.
Não sei se arranco flores, ou as replanto, quem sabe podo tudo
Mas já não sei se há tempo, quiçá o que é certo ou errado.

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