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domingo, 1 de agosto de 2010

Domingo de missa


Não se assustem, não mudei de opinião, porém respeito religiões e crenças das pessoas. Então iniciei meu domingo e o mês de agosto indo a missa.

Também não se trata de busca de milagre, e respostas. Apenas mera formalidade social – missa de sétimo dia de uma vizinha.

Surpreendi-me com o que vi, a igreja está já na era tecnológica – que maravilha! Todos os textos e canções foram apresentados em um telão improvisado na parede por meio de data show.

Aos olhos de muitos isso apenas representa estar se inserindo na era digital, para outros economia com papéis, impressão e fotocopias. No entanto, o que eu mais comemoro nessa iniciativa diz respeito é claro a diminuição da produção de resíduos. Sim! Muitos papéis eram amassados, outros levavam para a casa, isso quando não iam parar em qualquer “boca de lobo” nas ruas.
Não conheci nenhuma igreja que guardava os papéis ou os reciclava. Assim podendo gerar mais renda para construções e benfeitorias.
Outra surpresa que tive foi com a voz de uma das pessoas do coral, um canto quase lírico. A missa em si muito bem celebrada a um estilo quase romano. Poucos eram os traços da renovação carismática, que ficou por conta de apenas duas canções, nas quais ouve dança e palmas. O restante lembrava bastante o canto lírico ou gregoriano.

Não posso me esquecer de falar da sonoridade das palavras proferidas pelo padre, num compasso parecido com o do latim, o que muitos falam que é a “fala cantada”.

Mas nem tudo são flores. Logicamente meu lado observador tinha que aparecer para dar um olá. A liturgia falava sobre o se doar, quer seja por meio do perdão ou da solidariedade. A ganância de muitos, impedindo de ver o outro, as necessidades alheias. Houve uma parte em que foi dito que a falta de perdão, mesmo em casos de lei sendo aplicada, deixa o mundo menos irmão.

Para muitos isso fica parecendo que não se deve punir, quem errou não deve ser penalizado, pagar pelo que fez, deve ser perdoado e se arrepender. Imagine bandido da luz vermelha arrependido pelas ruas? Maníaco do Parque? Melhor parar de tentar enumerar alguns.

A mensagem foi dada, devemos desejar somente o necessário para nossa sobrevivência, há quem precise de um Honda civic para sobreviver. É complicado e distante o limiar entre sobrevivência e necessidade. É nessa questão que devemos trabalhar, e não dizer quem muito quer, é ganancioso.

2 comentários:

Alan Tykhé disse...

Muito interessante seu blog, já está nos favoritos do meu outro blog (pensamentosifragmentos)!

Um Abraço!

Anônimo disse...

É sempre bom ler blogs de boa qualidade,e stou encantada com a diversidade de assuntos, e os contos são maravilhosos. Agradeço a você essa oportunidade. Estarei sim acompanhando sempre. Aproveito a oportunidade para elogiar seu livro, apesar de técnico clarifica muitas coisas que não sabia e tinha dificuldade no dia-a-dia com meu filho. Acredito ainda que o blog sobre saúde contribuirá mais ainda.

Abraços.
Marcela Azevedo